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Policial Militar invade apartamento vizinho e agride mulheres em SC (Vídeo) Polícia - 04/08/2020 - 14h45min Tweet
Atualizada às 10h13 de 05/08/20
Um policial militar, identificado como Márcio Hugen, de licença por integrar o grupo de risco da Covid-19, invadiu o apartamento vizinho e agrediu as jovens em seu interior.
Aconteceu por volta das 22h de segunda-feira (03/08), quando elas comemoravam a entrega de um trabalho da faculdade. Das cinco mulheres, quatro são moradoras do apartamento.
Foram gravados dois vídeos que mostram o estado alterado do homem, especialmente quando começou a exigir as imagens do celular. A esposa do policial, que o acompanhava, partiu para cima de uma das jovens e houve embate corporal.
Depois, a filha do PM postou muma rede social: “Para quem não sabe, meu pai trabalha como professor no Proerd”, disse. “Meu pai ficou no limite e foi lá falar com ela, onde aconteceu tudo. Meu pai em nenhum momento bateu nelas, muito pelo contrário, sempre foi tentando dialogar e elas revidavam sendo debochada. Então, minha mãe viu ela gravando e tentou tomar o celular, onde as duas gurias pularam para bater na minha mãe”.
Foi registrado um boletim de ocorrência e a Polícia Civil vai investigar o caso.
Uma das agredidas teve a foto postada nas redes sociais por uma amiga.
Após os vídeos se espalharem, a Polícia Militar de Lages determinou a instauração de um procedimento correcional. Em nota, a corporação afirmou “tratar-se de fato isolado que não condiz com a formação e a preparação dos policiais militares catarinenses”.
Leia a nota da Polícia Militar:
“O Comando do 6º Batalhão de Polícia Militar informa que tomou ciência dos vídeos e imagens disseminados em redes sociais, na noite da última segunda-feira, 03, em Lages. E, que logo após ter conhecimento dos fatos determinou a instauração do procedimento correcional competente para apuração.
O Policial Militar já estava em afastamento regulamentar por se encontrar em grupo de risco perante a Covid-19, e as ações ocorreram fora do âmbito profissional.
A instituição afirma tratar-se de fato isolado que não condiz com a formação e a preparação dos policiais militares catarinenses. Ressalta ainda, que não coaduna com qualquer conduta irregular, bem como violência contra a mulher.
Fabiano da Silva, ten-Cel PM Comandante do 6º BPM”