Ô balancê, balancê... quero ficar com você... e com você... e com você... e você aí, moreninho tímido, chega mais!
É carnaval, ou bacanal, segundo o consenso geral! Diz a tradição que o carnaval é uma festa pagã, ou de pagação de mico para os que se excedem no mar, na terra e no ar.
Fantasias liberam desejos ocultos, revelam facetas inimagináveis de cada um. Mas a pergunta que não quer calar é: quando foi que o carnaval virou símbolo de exagero?
Exagero na pegação: competição de beijos, de quem fica com mais. E se olhar pro lado, já era!, tem que beijar. Haja balinha pra refrescar o hálito...
Exagero no copo: bebida tomada em doses cavalares até aparecer sangue na corrente alcoólica. E lá vai gente tropeçando na própria sombra, chamando urubu de meu louro e pagando aquele King Kong que só o álcool pode proporcionar. Haja glicose na veia...
Exagero na direção: derrapando nas curvas não daquela morena da cor do pecado, nem nas da estrada de Santos, mas em qualquer rodovia Brasil afora. Haja ligação para o 190...
Exagero na exposição: fantasias tão pequenas que parecem que foram colocadas apenas para mandar lembrança. Haja hipoglós na região do tapa sexo...
Exagerando nos conselhos, Desassistidas recomendam bom senso na bebida, na pegação e na direção. Cuidados para manter o assistente (que pode não compartilhar de seu espírito solidário de repartir o pão no carnaval), cuidados para manter o fígado, coitado, tão esquecido nessa época e, principalmente, cuidados para manter a vida.
Bom carnaval para os que curtem e para quem não curte, que tal botar a leitura em dia? Para começar é só clicar em www.desassistidas.com, para obter dicas preciosas sobre assistência.
E lembrem-se:
Assistir sempre, desassistir, jamais!
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