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| Colunistas > Dante Bragatto Neto > Asfalto Experimental * Vereadora morando e buraco imperando * Pontes sem proteção |
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| 20/07/2007 |
| Asfalto Experimental * Vereadora morando e buraco imperando * Pontes sem proteção |
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A sfalto Experimental
Os moradores do Bairro Primeiro de Maio, como vários moradores dos mais diversos bairros de Içara, tem motivos de sobra para reclamar das suas ruas. A Rua Altamiro Guimarães já virou uma novela. Ela teria que ser lajotada há mais de dois anos, e ainda continua com o “velho” areão de sempre.
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| Espessura do asfalto de 1,5 cm da rua José Alencar | Agora moradores estão reclamando que a prefeitura está inventando uma nova modalidade de asfalto. Depois do fracasso do asfalto “Anti-pó”, vem aí o “Asfalto Experimental”. É um asfalto de segunda qualidade e que é colocado diretamente no areão, com aproximadamente 1,5cm de espessura, o que facilita para a deterioração do mesmo.
A Rua José Alencar, com aproximadamente um quilômetro de extensão, foi asfaltada com esse produto, e em menos de um ano já está muito deteriorada. O custo para cada morador é de R$ 2 mil para ser pago em parcelas até 2010. “Eu serei obrigada a pagar por esse asfalto que passa ao lado da minha casa. Se eu não pagar, a prefeitura afirmou que irá penhorar a minha residência. E a lajota que eu paguei há mais de 3 anos, ainda não saiu na rua da frente”, afirma uma moradora que não quis se identificar. “Estou reformando a casa para vender, pois aqui eu não agüento mais morar”, finaliza com um desabafo a moradora.
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| Morador terá que pagar por asfalto experimental até 2010 |
Vereadora morando e buraco imperando
Nem mesmo com a vereadora Iara Amândio morando na Rua Eleotório Joaquim Réus, no bairro Jardim Silvana, em Içara, é capaz para que a rua seja reformada. Muitos
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| Rua Eleotório Joaquim Réus completamente esburacada | moradores enfrentam grandes problemas com seus automóveis devido a quantidade de buracos existentes. “Essa rua está repleta de buracos há mais de 4 anos. Os moradores deixaram de trafegar por essa rua pois é muito ruim”, afirma a moradora Kellen Marques, 24 anos. “A gente reclama para a prefeitura e nada é feito, não sabemos mais o que fazer”, finaliza.
Perigo
Pontes sem proteção atormentam moradores do bairro Nossa Senhora de Fátima. O Centro de Educação Infantil Tempo Feliz, localizado na Rua Jardim Zanete, fica ao lado do rio Içara que, em dias de sol, exala um mal cheiro insuportável, chegando a causar dores de cabeça.
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| Centro Comunitário fica localizado ao lado da ponte deteriorada sobre o rio Içara | Com o total de 50 crianças de 3 à 6 anos de idade, muitas delas correm perigo também após sair da creche, pois ao lado, existe uma ponte de madeira sem nenhuma proteção. O tráfego de veículos está prejudicado e o ônibus que transporta estudantes, devido as condições da mesma, não passa mais no local. “Essa ponte está um caos. Esse rio também. A semana passada, após uma rápida chuva, o muro da creche ficou infestado de bichos peçonhentos. Nós tivemos que retirar todas as crianças do local para nenhuma sofrer algum tipo de acidente”, afirma a professora do centro, Gislaine Rodrigues, 30 anos.
Contato com o colunista: gustavocolle@hotmail.com
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