Repercussão
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Depois de alguns anos sem uma entidade representativa ou alguma ação mais enérgica em relação aos animais de rua, parece que Criciúma despertou para o problema. É claro que um município não pode dar mais atenção aos cachorros de rua do que à saúde da população, ou à própria educação. A ideia sempre defendida, desde o nascimento da coluna Paixão Animal, é que haja um equilíbrio e que o assunto seja colocado em discussão. Somos cidadãos que pagamos impostos e nem sempre enxergamos o retorno destes impostos. E acreditamos sim, que com boa-vontade e interesse é possível atender a todas as áreas necessárias à sociedade.
SOS Vira-Lata
No que depender da ONG SOS Vira-Lata o assunto não vai ficar esquecido. Nesta quinta-feira, às 19h30min, os integrantes se reúnem no Morro do Céu (próximo ao City Club). Na pauta, segundo o vice-presidente Samir Machado Veran, assuntos como o andamento dos trabalhos, a própria fiscalização das ações que a prefeitura prometeu tomar, e a possibilidade de criar ações como rifas para obter recursos para que a ONG possa desenvolver trabalhos. A reunião é aberta aos interessados.
Apoio do Legislativo
Quem também apóia a causa é a vereadora Romanna Remor que vai participar também da reunião para falar sobre as minutas dos projetos de lei voltados à proteção animal que ela pretende protocolar na próxima semana, pois ainda estão em consulta pública. Além disso, será dado continuidade à organização e planejamento dos grupos internos de trabalho (campanhas educativas, comunicação, legislação, etc).
Expectativa para primeira quinzena
No dia 5 de maio integrantes das ONGs, outros interessados e defensores dos animais participaram de uma reunião com a Fundação Municipal de Meio Ambiente (FAMCRI) onde foram definidos os termos da parceria, ficando a cargo da Prefeitura a contratação de clínica veterinária para castração e tratamento dos animais, enquanto as ONGs se responsabilizariam pelo recolhimento dos animais de rua e o trabalho posterior de oferta para adoção. A expectativa é que a situação seja encaminhada ainda na primeira quinzena de junho.
Seminário sobre Zoonoses
Não poderia ser em melhor hora. Acontece neste sábado, no Teatro Elias Angeloni, em Criciúma, o “V Seminário Catarinense de Controle de Zoonoses, Educação Humanitária e Bem-Estar Animal”. O evento já aconteceu em cidades como Itajaí, Blumenau, Florianópolis e Joinville e é promovido o Instituto Ambiental Ecosul, a Associação de Proteção aos Animais de Criciúma (APACRI) e a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Criciúma, com o apoio da WSPA. A programação inclui palestras, vídeos e debates sobre a função dos Centros de Controle de Zoonoses (CCZs), controle populacional de cães e gatos, prevenção aos maus-tratos e aos ataques de cães agressivos, educação para guarda responsável de animais, legislação e projetos humanitários de controle de zoonoses e da população de cães de rua. Para participar o custo é de R$ 15,00 o que inclui certificado e CD com conteúdo das palestras. Informações: (48) 9986-3913 ou pelo email airtonferreira49@yahoo.com.br. Confira a programação aqui.
Labrador de verdade, tchê!

Estes filhotes de cães da raça Labrador são de Porto Alegre (RS) e pertencem ao João Costa, amigo de uma leitora da coluna Paixão Animal. O rapaz não possui condições para cuidar deles, então caso alguém se interesse em adotá-los pode entrar em contato por telefone (51) 8795-1906. Os filhotes possuem cerca de três meses e são super sadios.
Frio pode deixar seu cão doente

Com estes dias de temperaturas baixas é preciso redobrar os cuidados com os cães. A médica veterinária Cristiane Alberton, da Clínica Veterinária São Francisco, explica que os cães sentem a baixa temperatura e procuram usar de mecanismos que compensem isso. Ela lembra que os cães e gatos trocam a pelagem, no verão ficam com uma pelagem mais fina, menos densa, e no inverno, em algumas raças, tipo ChowChow, Akita, São Bernardo, formam um subpelo, uma camada de pêlos mais densa abaixo daquela que fica aparecendo e que muitas vezes fica até difícil de se ver a pele do animal. Esses cães são preparados para ser expostos ao frio extremo, um exemplo são os cães de trenó, que dormem sobre a neve, às vezes até coberto por ela e não morrem por isso. Além disso, esses cães têm uma camada mais grossa de gordura abaixo da pele, isso também dificulta a perda de calor do corpo.
Nem todos são iguais
Já os cães das raças como Poodle, Pincher e alguns vira-latas que não tem muito pêlo, principalmente os magrinhos, sem muita gordura, sentem mais frio. Nesse caso é importante providenciar pelo menos uma área coberta pra dormir. Quem tem condições pode oferecer aos bichinhos cobertores, roupas de lã e camas fofinhas. “Os cães não sentem frio como os seres humanos. Somos mais sensíveis, nossa pele é mais fina e não temos quase nada de pêlos no corpo”, disse Cristiane.
De resfriados a pneumonias
A médica veterinária esclarece que o frio pode causar desde um simples resfriado devido a mudança brusca de temperatura (quente de dia e muito frio a noite), até pneumonias bem graves. Além disso, há a gripe canina ou traqueobronquite infecciosa canina, uma virose que acomete cães no início do inverno, e se espalha muito facilmente. É também conhecida como tosse dos canis, pois quando acomete um cão de um canil, todos os outros adoecem. Inicia com uma tosse seca e forte, parece que o animal está engasgado, tem ânsia de vômito e às vezes dificuldade pra respirar, pode dar rinite, secreção nasal purulenta e evoluir para pneumonia. “Deve-se ter cuidados também com filhotes, principalmente de raças pequenas, pois eles podem sofrer muito com a baixa temperatura, ter hipoglicemia e morrer rapidamente, portanto devem ser bem aquecidos”, ressaltou Cristiane.
Cuidados e vacinação ajudam
Os cuidados básicos como boa proteção contra o frio, canil coberto, casinha, até roupa de lã, não podem ser esquecidos no inverno. E também é possível proteger os cães das viroses. O animal deve estar vacinado anualmente contra as principais viroses caninas (vacina octupla), que protege contra oito tipos de vírus, e também com a vacina contra gripe, que é aplicada somente por veterinários, tendo a apresentação injetável e intra- nasal (gotinhas no nariz), que permite ao animal passar o inverno sem risco de ficar doente. “Recomendo a vacinação dos cães tanto aqueles de fora de casa, como aqueles que dormem com o proprietário, pois em ambos os casos, sempre existe a possibilidade de exposição ao vírus, tanto pelo ar ou em contato com cães de hotelzinho, banhos, como acontece com as crianças que ficam em creches”, destacou Cristiane. A clínica veterinária São Francisco fica localizada na Rua Pedro Beneton, 106, próximo ao Bistekinho. O telefone de contato é (48) 3439-0004.
Maria Clara faceira
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Só pela pose da “tipa” já dá para saber quem é que manda na casa da Néia Menegaz. A Maria Clara está com 2 anos e um mês e é como uma filha para a Néia, que ama animais, é uma verdadeira defensora dos bichos e repudia os maus-tratos. Além de trazer alegria diariamente a cadelinha é uma grande companheira e adora ficar na janela para olhar o movimento e esperar seus donos.
Pensando
"O animal é tão ou mais sábio do que o homem: conhece a medida da sua necessidade, enquanto o homem a ignora." (Demócrito)
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